Paulo Lopes No Benfica

O Guarda-Redes de 33 anos, que militava no Feirense, chega a custo zero para a equipa encarnada, assinando por 2 anos. Assim, fica preenchida a vaga deixada pelo Eduardo, não se "queimando" um jogador jovem como aconteceu o ano passado com o Mika. 

Que pensa sobre esta contratação? O Benfica fez bem em contratar um jogador que não terá retorno financeiro? Ou a experiência trazida será importante para os jogadores jovens e respectivo balneário? 

Formação Portuguesa

Após o recente 2º Lugar da Selecção de Sub-20 no Mundial e com a Selecção AA a chegar ontem às Meias-Finais do Campeonato Europeu, chegamos à conclusão (que já todos sabíamos) que o jogador português é talentoso e capaz de singrar nos grandes palcos europeus e mundiais.

Porém, se virmos a equipa vice-campeã mundial, apenas 3 ou 4 jogadores jogaram, com regularidade, esta época, e na selecção principal, os denominados grandes portugueses usaram entre si, apenas 5 ou 6 jogadores lusos. Como se explica esta fraca aposta em jogadores nacionais e os resultados que temos? Apenas, com coragem e garra. Mas até isso daqui a uns anos, mais propriamente 5/6 anos, não nos bastará, pois a selecção principal será renovada. O jogador português precisa de espaço para amadurecer, e só o consegue fazer no estrangeiro, onde equipas no Chipre, por exemplo, conseguem ter mais jogadores nacionais que próprias equipas do nosso campeonato.

Ainda para mais, as Equipas B deveriam fomentar a aposta de jogadores portugueses, porém não faz divisão entre jogadores de formação nacionais ou estrangeiros (não querendo criar qualquer tipo de sentimento racista ou xenófobo).  

Por estas razões, MisterQueirós, avança com um esboço de algumas possíveis soluções a tomar no panorama nacional:

Liga Zon-Sagres

1º- Limite máximo de 27 inscrições na Liga, sendo que o plantel teria de ter no mínimo 5 jogadores formados no clube (ter jogado durante 3 anos entre os 15 e os 21 anos de idade); jogadores abaixo dos 19 anos não necessitam de ser inscritos.  

2º- Utilização obrigatória de, no mínimo, 6 jogadores portugueses no 11 inicial. Esta medida seria inserida de forma gradual, com 4 jogadores na próxima época, 5 na seguinte, e 6 na época 2014/2015. Assim teríamos durante o fim-de-semana, pelo menos, 96 jogadores nacionais a jogar, aumentando claramente o campo de recrutação da selecção nacional, sendo que cada plantel iria ter entre 12/14 jogadores lusos, como forma de prevenir lesões e/ou castigos.

3º- Limitar as transferências do exterior para 6, sendo que os jogadores sejam internacionais por qualquer escalão do seu país. Assim existe a obrigatoriedade da circulação interna financeira e selecção por parte dos clubes/dirigentes/treinadores nas contratações, acrescentando qualidade à nossa liga.

Liga Orangina

1º- Inscrição de 27 jogadores, sendo, no mínimo 14 portugueses, com 4 jogadores, no mínimo oriundos do escalão de formação, e 5 portugueses, outra vez no mínimo, no 11 inicial.

Equipas "B" e Escalões de Formação

1º Obrigatoriedade de usar, no mínimo, 8 jogadores nacionais.

Euro 2012- Quartos-de-Final

O jogo de amanha, assume-se como um jogo "vital" para a equipa das quinas. 

Por um lado, se ganhar, ficamos nas meias finais, o que, na minha opinião já considero um bom resultado devido ao pequeno campo de recrutação português. Além, disso tanto Espanha como França, estão ao nível da nosso própria equipa, sendo que, se chegarmos a esse patamar, o resultado penderá para a equipa que tiver menos receio.

No outro lado da balança, se perdermos contra a República Checa, ficamos aquém das expectativas para esta fase. Não é um adversário fácil, mas também não é dos mais complicados. 

Qual o prognóstico? Se tivermos a infelicidade de perder o que acha que deve mudar em Portugal? A equipa técnica? Os directores ou a aposta por parte dos clubes em jogadores lusos? 

Euro 2012

Portugal passou a fase de grupos. Parabéns! É um feito que deve ser comemorado? Sim. Como o fizemos? NÃO!

Uma selecção com a qualidade de jogadores que a nossa possuí, onde encabeça o CR7, a meta dos quartos de final  de cada competição deve ser obrigatória. Os seus elementos, directores, e a própria população devem deixar de pensar "pequeno", e pensar mais além. Só assim chegaremos às finais, só assim ganharemos algo. Temos de atingir objectivos altos e trabalhar para la chegar, se algo correr mal, reveremos o trabalho feito para "limar arestas".

Somos grandes e temos de pensar como tal.

Quanto à R. Checa, é obrigatório ganhar, é uma selecção acessível. Qual o prognóstico?

"Liguilha"

Ontem foi aprovada pela Liga o aumento de 16 para 18 equipas na Liga Portuguesa, recorrendo a uma liguilha. Se já há equipas com problemas financeiros, como será agora? E se o Leiria evitar a descida, onde está a verdade desportiva que todos falam?

Dê a sua opinião!

Liga Portuguesa

A Liga Portuguesa nesta fase encontra-se entre o 8 e o 80. 

Num extremo, está a vitória azul e branca no campeonato, apesar de todas as críticas a Vítor Pereira e à forma que os seus jogadores apresentaram durante a época corrente. Porém temos de salientar que mesmo jogando mal, nos momentos decisivos (e quando os jogadores quiseram que o seu orgulhos não ficasse ferido, como no jogo com o Benfica e Braga), a equipa nortenha não vacilou, em contraste com os seus rivais.  

Do outro lado, o caso Leiria. Não é somente um caso da terra de Liz, a este extremo pertencem ainda Guimarães e Setúbal. É incompreensível termos dirigentes neste mundo que só tendo 5 tostões, queiram oferecer, como salário, 20 tostões. Sem contar com o custo da transferência. É preciso uma renovação geral, retirar do futebol os "velhos do Restelo" e dotar as estruturas de jovens capacitados, com vista sobre o futuro.

Qual a vossa opinião sobre este campeonato de extremos? Porto justo Campeão? E com o tal falado aumento do número de equipas, não seria mais fácil que os clubes devedores descessem e os que cumprem a lei subissem, como ditam as regras?

Europeu Feminino Sub-19

Estamos no Europeu!

A Selecção Nacional Feminina Sub-19 fez história! O Futebol Feminino Português está pela primeira vez na fase final de um Campeonato da Europa! Portugal venceu, esta quinta-feira, a Bélgica, por 2-1. A jogar contra o vento durante a primeira parte, a Equipa das Quinas optou por uma toada de maior contenção, perante uma Bélgica mais dominadora, mas, nem assim, mais perigosa. Os lances de golo andaram arredados das duas balizas ao longo dos primeiros 45 minutos, com os dois conjuntos a encaixarem um no outro e os despiques a ocorrerem sobretudo no meio-campo. Aos 21 minutos, Portugal colocou-se em vantagem no marcador, por intermédio de Vanessa Malho. A ponta-de-lança lusa voltou a mostrar toda a sua persistência e frieza a finalizar, recebendo uma bola no meio-campo, entre defesas belgas, e a iniciar uma impressionante corrida que só terminou no frente-a-frente com Chloé Bellavia. E aí, a internacional portuguesa não deu hipóteses. O golo galvanizou a nossa Selecção, que passou a controlar da melhor forma o encontro. As belgas não encontravam forma de entrar no último terço do terreno e Portugal ia respondendo em contra-ataque. Até que já perto do intervalo, as belgas foram premiadas num lance de felicidade de Annelies Van Loock que, com um remate cruzado – e beneficiando do vento – fez o tento do empate. O intervalo chegou com o empate que, somado ao 1-0 com que a República Checa ia batendo a Noruega, na Tocha, colocava lusas e belgas fora do Europeu. Fez-se história! Portugal entrou “com tudo” para a etapa complementar. As comandadas de José Paisana pegaram no comando das operações e Filipa Rodrigues (50’) esteve muito perto de fazer o 2-1. Na sequência de um pontapé de canto a defesa central lusa desferiu um forte remate que saiu a milímetros do travessão adversário. Inverteram-se, então, os papéis, com a Bélgica claramente recuada, a tentar sair com rapidez em contra-golpes e Portugal a dar tudo para chegar ao golo. Aos 64 minutos, Mélissa Gomes, primeiro, e Filipa Rodrigues, depois, viram a defensiva belga evitar o golo em cima da linha. Da Tocha vinham notícias da reviravolta no marcador, com a Noruega a bater as checas por 2-1. A nossa Selecção estava a um golo do apuramento para o Europeu e até a central Filipa Rodrigues foi chamada à frente de ataque. Até final os nervos estavam à flor da pele. Até que aos 90 minutos, Explosão de alegria no José Bento Pessoa. Livre apontado por Tatiana Pinto e Mónica Mendes a cabecear para o fundo da baliza. Portugal está na fase final do Europeu de 2012! Ficha de Jogo 3ª Jornada do Grupo 1 de qualificação para o Campeonato da Europa Sub-19 de 2012. Estádio Municipal José Bento Pessoa (Figueira da Foz). Árbitra: Dilan Deniz Gökcek (Turquia). Árbitras Assistentes: Sibel Yamac (Turquia) e Belinda Brem (Suíça). 4ª Árbitra: Simona Ghisletta (Suíça). PORTUGAL 2-1 BÉLGICA (1-1, ao intervalo). PORTUGAL: Bárbara Santos, Matilde Fidalgo, Mónica Mendes, Filipa Rodrigues, Cláudia Teixeira; Tatiana Pinto, Rita Fontemanha (cap.) (Mariane Amaro, 60’), Joana Carneiro (Stefanie Barcelos, 76’); Micas (Diana Silva, 86’), Vanessa Malho e Mélissa Gomes. Suplentes não utilizadas: Daniela Pereira, Jéssica Silva, Carolina Silva e oana Marchão. Treinador: José Paisana. Golos: Vanessa Malho (21’) e Mónica Mendes (90'). Disciplina: Nada a assinalar. BÉLGICA: Chloé Bellavia, maurane Marinuccia, Van Kerkhoven, Van Gysel, De Koker; Laura Deneve, Maria-Laura Aga, Anais Renier (Kimberly Verbist, 69’); Ellen Charlier (Tine Schrijvers, 46’), Van Den Abbeele (Anne Muni, 46’) e Van Loock. Suplentes não utlizadas: Anke Langeraert, Celine Verdonck, Vritt Van Hamel e Annemie Liefhooghe. Treinador: Jean-Marie Greven. Golos: Van Loock (40’). Disciplina: Nada a assinalar Fonte: Federação Portuguesa de Futebol